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Gastão Elias inscrito nos torneios ATP de Bastad e Umag depois de Wimbledon
Gastão Elias entrou pela primeira vez no top 100 mundial na semana de 25 de abril e figura agora no 91.º posto do ranking masculino. Uma classificação que lhe permite apostar mais em provas do circuito principal ATP, estando, por isso, inscrito nos torneios de Bastad, Suécia, e de Umag, Croácia, que se realizam respetivamente nas duas semanas que sucedem o torneio de Wimbledon, cujo quadro principal tem início a 27 de junho.
“Estou inscrito em Bastad e Umag e tenho boas hipóteses de garantir já entrada direta no US Open. Estou a jogar bem e confiante”, confessou Elias ao jornal A BOLA, antes de se debruçar sobre os benefícios da recente entrada no lote dos cem primeiros do mundo. “Não trouxe nada em termos de patrocínios. Falou-se alguma coisa, uma marca de roupa ou outra… mas não se traduziu em nada. Vou ter oportunidade de jogar mais quadros principais de torneios ATP”, sublinhou o português.
Com entrada direta no quadro principal de Wimbledon, juntando-se a João Sousa, Elias mostrou-se naturalmente satisfeito por não ter de disputar a fase de qualificação. “Estou muito contente por ter mais uma oportunidade de jogar o torneio mais antigo do mundo. Já tinha saudades de jogar o quadro principal. A última vez foi em 2013. É um alívio e, ao mesmo tempo, uma recompensa”, disse Gastão, que espera um sorteio “simpático”.
“Não tenho saudades de jogar o qualifying sénior na Universidade de Roehampton, é o pior dos Grand Slam no que toca às condições. Mais um motivo para estar satisfeito por estar no quadro”, rematou Gastão Elias, que precisou de disputar a qualificação da prova inglesa por três vezes: 2012, 2014 e 2015, nunca conseguindo, nessas épocas, ultrapassar a segunda eliminatória.
Com possibilidades de marcar presença nos Jogos Olímpicos, Gastão abordou ainda o facto de estar a seis desistências do acesso direto. “Há uns meses, não pensava que estivesse ao alcance. Depois ganhei dois títulos challenger e, mesmo assim, achei que não era possível, porque só entravam 56 e achei que toda a gente queria ir. Acho que vai ser difícil. Se não entrar nos Jogos, jogarei um ATP que, nessa semana, deverá estar mais acessível”, concluiu.
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