Fritz: «Se ganhássemos a Taça Davis tenho dúvidas de que a ESPN desse a notícia»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 25, 2022

Taylor Fritz fez a sua parte e garantiu o único ponto dos Estados Unidos nos quartos-de-final nas Davis Cup Finals, onde a Itália se mostrou mais forte para seguir em frente rumo às meias-finais. No entanto, o norte-americano teve muitas críticas para distribuir, embora até tenha começado por elogiar o ambiente que se viveu em Málaga.

“É sempre uma honra representar o meu país, mas depois de um ano a viajar e de disputar as ATP Finals não é fácil. Comprometi-me com o Mardy. dei a minha palavra e estou aqui. Foi incrível que às 10 da manhã houvesse tanta gente no estádio, não estava à espera”, começou por apontar.

O que irritou Fritz foram… as bolas. “Só conseguia pensar em quão más eram estas bolas. A maneira como se desgastam e a impossibilidade de fazer um winner são incríveis. Percebi que não fazia sentido ser agressivo porque era impossível fazer a diferença. Nem consigo qualificar a velocidade do court. Era impossível falhar ou fazer um winner”, criticou.

Por outro lado, o norte-americano garantiu que nos Estados Unidos ninguém se importa com a competição. “Acho que ninguém quer saber do que fazemos aqui. Se ganhássemos a Taça Davis tenho dúvidas de que a ESPN desse a notícia. Mas não nos influencia porque queremos ganhar. A única maneira de fazer este torneio importar é ganharmo-lo em alguma altura”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt