Fritz gosta da vida na bolha: «É perfeita para alguém como eu»

Por José Morgado - Setembro 3, 2020
fritz

Uns chamam-lhe prisão, outros até gostam! A bolha do US Open tem sido um desafio para todos, mas pelos vistos mais para uns do que para outros. Taylor Fritz, por exemplo, não se sente nada mal com o ambiente vivido em Nova Iorque, até porque, assegura, não teve de alterar muito as suas rotinas.

“O que é que tenho feito? Relaxo, jogo vídeojogos, vejo séries e passo muito tempo na cama! Basicamente, faço basicamente aquilo que já fazia sem bolha. A bolha é perfeita para alguém como eu, que sou introvertido”, confessou o norte-americano de 22 anos, que apesar de ser muito jovem já passou por algumas experiências raras na sua idade: casou aos 18 anos, foi pai aos 19 e divorciou-se aos 21, no final do ano passado.

Fritz é para já o único norte-americano na terceira ronda masculina do US Open e vai defrontar Denis Shapovalov na luta por uma vaga nos ‘oitavos’.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt