Francisco Cabral ‘vice’ no Estoril: «A derrota nesta final custa mais do que as outras»

Por José Morgado - Maio 4, 2025
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FOTO: Millennium Estoril Open

Francisco Cabral, de 29 anos, ficou este domingo perto de um segundo título no Millennium Estoril Open, mas terminou como vice-campeão do maior torneio português, desta feita ao lado do austríaco Lucas Miedler. No final do encontro, o portuense estava naturalmente desapontado com o resultado, mas não tanto com a exibição…

SEMANA POSITIVA

Neste momento, é difícil fazer uma avaliação muito positiva, mas acaba por ser uma semana boa, num torneio muito especial para mim e onde quero ter uma melhor performance. Acho que não jogámos mal, infelizmente não foi o suficiente, porque os outros dois jogadores também são uma dupla super experiente, souberam aproveitar as nossas debilidades e fizeram-nos sentir que eram mais fortes

CONDIÇÕES DIFÍCEIS

Este campo aqui no Estoril é muito complicado de jogar, porque parece que o vento entra e depois não sai, fica ali meio em remoinho, não é um vento fixo, ou seja, não está sempre na mesma direção. Isso dificultou-nos também muito e há que adaptar. Infelizmente, não nos adaptámos melhor do que eles. O ténis é assim e não posso só ficar triste porque ganhámos três jogos e perdemos um e acabou por ser uma semana positiva.

ESTORIL É ESPECIAL E PERDER ESTA FINAL PESA MAIS

O Estoril é um lugar especial para mim, foi onde ganhei o meu primeiro título, o maior torneio em Portugal e queria muito ganhar aqui, por isso acaba por me pesar um bocadinho mais esta derrota do que outras. Daqui a um ou dois dias já estou em casa tranquilo e já vou treinar para fazer melhor nos próximos torneios.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com