Fernandez contra tudo: «Uma professora disse-me para deixar o ténis porque não ia ser ninguém»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 10, 2021

A tombar gigante atrás de gigante, Leylah Fernandez está na final do US Open. A jovem canadiana de 19 anos, 73.ª do ranking WTA, vive um autêntico conto de fadas em Nova Iorque, mas a verdade é que não tem uma daquelas histórias que sempre apontaram ao sucesso. Certo é que a resiliência foi palavra de ordem, até porque houve quem sugerissse que Fernandez tivesse pendurado as raquetes bem cedo.

“Muita gente duvidou de minha, da minha família e dos meus sonhos. Diziam que nunca ia ser tenista profissional, para deixar isso e dedicar-me aos estudos. Lembro-me das palavras de uma professora. Disse-me para deixar o ténis porque não ia ser ninguém neste desporto e para me concentrar apenas na escola. Sabes que mais? Ainda bem que ela disse isso porque todos os dias tenho essa frase na minha cabeça e digo a mim mesma para continuar e lutar pelos meus sonhos”, destacou.

Mas claro que há quem tenha acreditado. “Nada é impossível. O meu pai sempre me disse que não há limites para o meu potencial e que toda a gente que me conhece sabe onde posso chegar. Todos os dias trabalho muito para conseguir coisas como esta. Nada é impossível!”, apontou. “Estou a fazer coisas incríveis, isto é mágico”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt