Federer precisa de exceção do Comité Olímpico para jogar em Tóquio’2020

Por José Morgado - Outubro 14, 2019
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Roger Federer quebrou esta segunda-feira o tabu olímpico e admitiu que faz parte dos seus planos competir em Tóquio 2020. O suíço de 38 anos,  atual número 3 do ranking mundial, não cumpre no entanto um dos requisitos obrigatórios para a participação olímpica: ter jogado pelo menos três vezes com a seleção da Suíça da Taça Davis no último ciclo olímpico, entre as quais duas a partir de 2018. Federer não compete na Davis desde… 2015 e não tenciona voltar a fazê-lo.

A Federação Internacional de Ténis permite que se faça um apelo para um exceção ao Comité Olímpico Internacional, que não deverá hesitar em atribuí-la ao suíço, considerando a idade e especialmente o estatuto do campeoníssimo.

Campeão olímpico de pares em Pequim’2008 e vice-campeão de singulares em Londres’2012, Federer procura em Tóquio’2020 uma das poucas coisas que lhe falta no palmarés: o ouro olímpico de singulares.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt