Federer e a paixão pelo ténis: «É como se fosse a minha disciplina favorita da escola»

Por José Morgado - Janeiro 18, 2020
federer

Roger Federer passou este sábado pela sala de imprensa do Australian Open para falar das razões que o mantêm com energia para continuar a competir aos 38 anos. Habituado a responder a esta pergunta quase todas as semanas, o suíço, atual número três mundial, arranjou desta feita uma metáfora diferente para explicar aquilo que sente.

“Penso que é importante gostares daquilo que fazes e estares entusiasmado para fazer aquilo que fazes. É como na escola: quando estás numa aula de uma disciplina da qual não gostas, ficas mais preguiçoso e quase te deitas em cima da mesa. Mas se a matéria e a disciplina são do nosso agrado, ficamos mais animados e queremos ouvir e aprender tudo. Para mim, o ténis é isso. A minha disciplina preferida. E eu nunca me canso de continuar a jogar”, disparou o helvético.

Federer, recorde-se, estreia-se na prova diante do norte-americano Steve Johnson, na primeira ronda, agendada para segunda-feira, por volta das 4 horas da manhã.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com