Federer: «Cheguei a querer Nadal e Djokovic não existissem»

Por José Morgado - Abril 5, 2019
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Roger Federer, para muitos o melhor tenista de todos os tempos, partilha geração com outras duas lendas da modalidade — Novak Djokovic e Rafael Nadal. Há quem diga que qualquer um deles teria muito mais títulos se os outros não existissem, mas Federer tem algumas dúvidas de que assim seja, ainda que por vezes tenha desejado que as coisas fossem diferentes.

“Sem dúvida que sou muito melhor jogador tendo esses dois rivais por perto e também o Andy Murray, não apenas pela enorme qualidade que todos têm, mas também pelo facto de serem excelentes competidores e pessoas. É claro que cheguei a querer que eles não existissem, mas rapidamente percebi que era mais forte com eles do que sem eles”, assegurou o helvético.

Aos 37 anos, Federer entrará na temporada de terra batida como o melhor jogador de 2019, depois de títulos em Miami e Dubai, final em Indian Wells e oitavos-de-final no Australian Open.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt