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Ex-treinador de Djokovic explica o que falta a Alcaraz para ganhar ao sérvio em Grand Slams
Marian Vajda, antigo treinador de Novak Djokovic e uma das pessoas mais importantes da carreira do sérvio, reagiu à histórica conquista em Roland Garros.
O técnico, atualmente a trabalhar com Alex Molcan, deu uma entrevista ao Sport SK onde se desfez em elogios ao seu ex-pupilo e falou também de Carlos Alcaraz.
DJOKOVIC CONTINUA A VENCER AOS 36 ANOS
A experiência do Djokovic em Grand Slams não tem preço. Sabe jogar de uma maneira única, sabe perfeitamente o que fazer. Distribui a sua energia de uma maneira sensata, é muito difícil de abordar a nível tático e sabe guardar a sua força. Perder um set não vai pará-lo, é tremendamente forte a nível mental. Esta experiência já te dá metade da vitória cada vez que começa um encontro.
ALCARAZ E DJOKOVIC
Devemos admitir que Alcaraz não tinha experimentado um nível de resistência do outro lado tão grande em todo o torneio. Se compararmos com o encontro contra o Tsitsipas, eram níveis diferentes. O Nole muda a intensidade, o seu rival não sabe o que esperar dele, cada troca de bolas é diferente e cada pancada também. O Carlos estava stressado, não sabia como reagir e depois de vários esforços e com essa pressão mental, o seu corpo respondeu com as cãibras.
TALENTO DE ALCARAZ
O Alcaraz é o jogador mais completo de todos os jovens, é ele quem tem uma melhor oportunidade de seguir os traços do Big Three. Tem características dos três, simplesmente falta experiência. Tem tempo, é muito jovem, vai habituar-se à imprensa e vai lidar com a pressão. Ao dia de hoje, o Djokovic é o jogador de Grand Slams mais completo. Já passou por tudo com a imprensa. Ainda tem trabalho pela frente, uma viagem difícil e rivais novos como o Alcaraz.
FALOU COM DJOKOVIC?
Mal acabou o encontro mandei-lhe uma mensagem de voz. Disse-lhe que estava muito feliz por ter conseguido o 23. Mais tarde, respondeu-me e disse-me que apreciava de coração, que não se esquece que sou parte da sua equipa e família. Foram palavras preciosas e comovedoras. Eu também desfrutei de forma imperial o título, na superfície mais difícil para ele e no Grand Slam mais difícil para ele.
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