Evans e as bolas de Roland Garros: «Nem para dar aos cães são boas»

Por José Morgado - Setembro 27, 2020
evans

Daniel Evans, número um britânico, foi eliminado este domingo na primeira ronda de Roland Garros, às mãos do japonês Kei Nishikori, ex-top 5 mundial. O inglês, 32.º cabeça-de-série, voltou a falar de um dos temas do momento: as novas bolas Wilson e surpreendeu (pois é patrocinado pela marca) ao dizer mal das mesmas.

“As condições são brutais. Está muito frio e estas bolas nem para dar aos cães são boas. É tudo brutal, mas as bolas são o pior dos fatores. Erraram completamente com as bolas. Em que mês estamos? Esta bola é demasiado pesada e fica grande muito rapidamente”, disparou o britânico.

Evans lembrou ainda que os torneio de preparação foram jogados com outras bolas. “Eram Dunlop, que são totalmente distintas. E ainda por cima em Roma e Hamburgo estava calor. Totalmente distinto. Aqui tivemos azar com o frio e com as condições. As coisas são como são”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com