Espanha termina a terceira ronda de singulares com apenas um jogador ‘vivo’ em Roland Garros

Por José Morgado - Junho 1, 2024
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PARIS. FRANÇA. Ao longo das últimas duas décadas, um certo espanhol nascido em Manacor ganhou Roland Garros… por 14 vezes. Chegou a haver finais espanholas e anos em que metade dos quartofinalistas eram do país vizinho. Mas o cenário mudou em Paris. Pela primeira vez desde meados da década de 80, apenas um tenista espanhol chega à segunda semana em Paris: Carlos Alcaraz.

É verdade que não se trata de um espanhol qualquer — é o número três mundial e um dos maiores favoritos ao título –, mas a situação preocupa os espanhóis, pouco habituados a este número. Alcaraz, aliás, foi questionado após o seu encontro da terceira ronda. “Não creio que o nível do nosso ténis tenha baixado. Acho é que de modo geral o nível está mais alto por parte de todos os países e isso dificulta-nos a vida. E depois houve mais sorteios: o Davidovich defrontou o Ruud, por exemplo”, lembrou o espanhol de 21 anos.

Roberto Carballes Baena, por exemplo, também ‘apanhou’ com Novak Djokovic na segunda ronda.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com