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Entrevista a Holger Rune [parte II]: «Não posso esperar saber tudo e fazer tudo o que está certo»
Na segunda parte da entrevista exclusiva ao Bola Amarela, Holger Rune fala de forma descomplexada sobre duas fases complicadas que atravessou. É que o jovem dinamarquês teve uma longa série de derrotas em 2022 e outra em 2023, algo que espera não repetir em 2024. E a verdade é que Rune acredita que já tomou as decisões certas para o evitar.
BOLA AMARELA – Pareces ser um tenista feito para os grandes palcos e para os grandes encontros. Sentes isso? O que te faz elevar o teu nível nesses ambientes?
HOLGER RUNE – É verdade. Sinto-me muito bem nos maiores palcos. É diferente. A atmosfera é incrível. Talvez por ser muito apaixonado pelo meu ténis saiba ainda melhor estar rodeado por muitas pessoas que estão entusiasmadas para ver grande ténis. Traz qualquer coisa extra.
BA – Uma pessoa que parece muito importante para ti é a tua mãe. Quão determinante é a relação que manténs com ela?
HR – Ela é importante porque posso confiar nela a cem por cento. Ela nunca diz nada só para me agradar, é sempre honesta. E isso significa muito para mim. Não tem qualquer interesse que não seja eu alcançar o meu sonho. Então é um apoio nada egoísta e eu adoro isso.
BA – Fora do ténis tens algum exemplo a seguir?
HR – Tenho, sim. Mas não é apenas uma pessoa. Tiro bocadinhos de várias pessoas e fico inspirado.
BA – O Novak Djokovic disse que vê um pouco dele em ti. Como é que te sentes a ouvir uma coisa dessas?
HR – Aceito isso como um elogio enorme. Quer dizer… O Novak conseguiu alcançar tudo aquilo com que nós andamos a sonhar.
BA – Tu tiveste um período difícil de derrotas em 2022 e outro em 2023. Quão difícil é para um tenista lidar com isso e como conseguiste sair dessas situações?
HR – Eu tenho uma fase difícil todos os os anos e isto também é algo em que o Boris Becker me vai ajudar. Quando é a altura certa para fazer uma pausa, quando é tempo para aumentar ou diminuir o treino, por aí. É difícil quando as coisas não estão a correr a teu favor. Mas acho que faz parte da vida, especialmente quando se é jovem. Não posso esperar saber tudo e fazer tudo o que está a certo. Eu aprendo e quero aprender e fico mais forte mentalmente ao passar por esses tempos difíceis. Como é que consigo dar a volta? É bastante simples. O meu sonho e os meus objetivos significam tanto para mim que, mesmo quando eu sofro, o meu sonho ainda está vivo.
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