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Elias, Pereira, Araújo, Domingues e Batista aumentam para 9 os portugueses nos ‘oitavos’ na Figueira

A segunda ronda do Figueira da Foz International Mens Open vai contar com nove tenistas portugueses dos 16 ainda em prova. Como há três encontros exclusivamente entre jogadores lusos, o torneio organizado pelo Tennis Club da Figueira da Foz entre os dias 29 de junho e 7 de julho, com o apoio total da Federação Portuguesa de Ténis e da Câmara Municipal da Figueira da Foz, vai chegar ao antepenúltimo dia pelo menos com um trio de candidatos nacionais ao título do próximo domingo.
A jornada desta quarta-feira contemplou três embates entre jogadores da casa e no total com cinco êxitos portugueses, selados por Gastão Elias, Tiago Pereira, Pedro Araújo, João Domingues e Daniel Batista.
Regressado à competição depois de uma paragem de 42 dias face uma rotura muscular na coxa esquerda, Gastão Elias (342.º ATP) não foi testado na vitória fácil diante do espanhol Daniel Lara Salmeron (2037.º) por 6-0 e 6-1 em somente 50 minutos de desafio.
O tenista natural da Lourinhã joga em casa no Oeste. E mesmo que seja o jogador com melhor palmarés do torneio (antigo 57.º ATP e vencedor de 17 títulos, o último já este ano), e segundo cabeça de série, a lesão afasta as expetativas de sucesso no final da semana.
O grande objetivo passa por testar o corpo “a doer” e esta quinta-feira há desafio marcado com Tiago Silva, compatriota 14 anos mais novo – 20 para os 34 de Elias.
Esse será um dos três confrontos lusos de uma jornada com início às 11 horas, com entrada grátis para todos os presentes. Os restantes vão opor Tiago Pereira (365.º, quarto favorito ao título) a Daniel Batista (lucky loser) e Pedro Araújo (473.º, quinto pré-designado) a João Domingues.
Araújo foi o último a ir a jogo e operou uma reviravolta para superar o britânico Charlie Robertson (1174.º) com os parciais de 2-6, 6-1 e 6-1 em 1h47. O lisboeta de 23 anos, número sete nacional, acabou o compromisso com sete quebras de serviço em 15 chances criadas, o que mostra a constante pressão implementada. Salvou oito oportunidades de Robertson em 12 break points enfrentados – depois de perder o serviço em todos os momentos do primeiro set, o jogador da casa foi ganhando os pontos importantes para mudar o ascendente.
Segue-se João Domingues, colega de treinos na Fred Marques Tennis Academy, que neste dia viveu algo parecido ao derrotar João Graça (1275.º), igualmente da mesma academia. O tenista de Oliveira de Azeméis, antigo 150.º ATP (atual 595.º, muito devido aos constantes problemas físicos) impôs-se por 6-4 e 6-1 em 96 minutos sem ceder o serviço uma única vez.
Quanto a Tiago Pereira (365.º), somou o 35.º triunfo da temporada (não há nenhum português a vencer tanto) ao ultrapassar Hugo Maia, sem cotação internacional de momento, por 6-2 e 6-3 ao cabo de 1h22. O algarvio de 21 anos, sexto melhor jogador luso da atualidade, está em grande forma e já atingiu cinco finais só na presente época. Nenhum dos cinco jogos cedidos face ao compatriota foram no próprio serviço – anulou os quatro pontos de break.
O próximo a testar Tiago Pereira é Daniel Batista, que aproveitou da melhor forma a segunda vida no torneio após ter cedido na ronda de acesso ao quadro principal. Batista (1563.º) sobressaiu face ao parceiro de pares, Guilherme Valdoleiros (2140.º), através de um longo 6-4 e 7-5 de 1h58, vingando o desaire imposto pelo amigo há uma semana na competição em Elvas. Batista recuperou de 3-1 no segundo parcial e salvou no total 10 de 11 break points.
João Domingues e Tiago Pereira partem ambos com duas vitórias para zero derrotas nos confrontos face aos adversários da jornada que se avizinha.
Menos feliz foi Tomás Luís (846.º). O algarvio está a fazer um bom ano de 2025 (duas meias-finais e um quarto de final), mas viu a promessa americana Darwin Blanch – 470.º ATP aos 17 anos, antigo número quatro mundial de sub-18 – selar a vitória por 6-0 e 6-0 em apenas 43 minutos.
Blanch vai agora enfrentar Vasco Prata no encontro de acesso aos quartos de final, num dia também com Tomás Pinho e Diogo Morais em ação. No total são nove os tenistas portugueses, entre um absoluto de 16, a lutar para prosseguir no quadro.
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