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Draper é um homem novo: «Agora não me preocupo se for para jogar cinco sets»
Jack Draper sempre teve talento, mas o aspeto físico acabou por travar o britânico várias vezes… até agora. Atualmente no 25.º lugar do ranking ATP, um recorde pessoal, já com um título ao mais alto nível e nos oitavos-de-final do US Open para defrontar Tomas Machac, o britânico sente-se um homem novo.
“Sinto-me muito diferente do ano passado. Sofria com lesões o tempo todo e estava muito nervoso e inseguro antes dos encontros. Pensava se ia ter cãibras a meio ou se me ia lesionar porque ainda lutava com um problema no ombro. Agora estou diferente. Já não me preocupo se for para jogar cinco sets. Tenho muito mais confiança no meu corpo e na minha mente. Por um lado, sinto que joguei muitos encontros, mas por outro sinto que é verdadeiramente o meu primeiro ano no circuito e estou a entender tudo cada vez melhor. Na próxima época acho que será igual. Serei um melhor jogador a nível mental, físico, emocional, tudo. Estou muito orgulhoso com a minha evolução”, comentou.
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Para chegar à segunda semana em Nova Iorque, Draper ultrapassou Botic van de Zandschulp, o carrasco de Carlos Alcaraz na segunda eliminatória. “Não pensava na oportunidade que tinha. Além de o Carlos ser um grande campeão e um jogador incrível, eu não pensava que o ia defrontar, só pensava na minha recuperação. Vi o encontro e sei que quando alguém como o Botic está no seu dia é extremamente perigoso. Não era impossível surpreender o Carlos. Às vezes é difícil quando as pessoas dizem todas que se devia ganhar um encontro. Botic vinha de ganhar ao número dois do Mundo. Fez um grande encontro e podia ganhar-me a mim também”, lembrou.
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