Dos 118 mil bilhetes à eliminação por Covid-19: o que precisa de saber sobre Roland Garros

A pouco mais de duas semanas para o arranque de Roland Garros, conhecem-se os pormenores sobre tudo o que se vai passar no segundo Grand Slam da temporada. A organização do torneio explicou as medidas que vão ser tomadas relativamente à venda de bilhetes, bem como aos protocolos relacionados com a Covid-19, uma realidade que agora está sempre presente em qualquer competição.

Ora, haverá 5.388 espectadores por dia até 8 de junho, terça-feira, sendo que o número sobe para 13.146 a partir daí. Por outro lado, devido ao horário de recolhimento em Paris, só uma sessão noturna terá adeptos, com a jornada de quarta-feira, 9 de junho, a ter 5.000 adeptos nas bancadas. Já nas jornadas das finais, será permitido haver 5.000 pessoas no Court Phillipe Chatrier e outros 5.000 no Suzanne Lenglen, onde poderão assistir ao encontro em causa em ecrãs gigantes. Contas feitas, vão ser vendidos 118.611 bilhetes, comparando com apenas 15 mil no ano passado.

Por outro lado, nota para o facto de ser possível ter adeptos não franceses, ao contrário do que aconteceu no Australian Open. No entanto, é preciso apresentar uma série de documentos para ter autorização para entrar no recinto: teste negativo recente à Covid-19, prova de ter sido vacinado com as duas doses e um certificado de remissão.

Quanto aos protocolos, haverá uma bolha para jogadores e equipas técnicas, sendo que o alojamento será feito em hotéis oficiais, sem qualquer tipo de exceção. Os tenistas vão fazer um teste PCR à chegada e depois a cada quatro dias, com uma garantia implacável: se houver um positivo, o atleta é eliminado do torneio automaticamente e é colocado em quarentena. Por outro lado, os jogadores já vacinados não terão de ser testados a cada quatro dias.