Djokovic rendido: «Alcaraz faz-me lembrar quando defrontava Nadal no pico da carreira»
Novak Djokovic não esconde que está rendido ao que Carlos Alcaraz tem feito na ainda curta mas já muito bem sucedida carreira. O sérvio levou a melhor numa batalha épica frente ao espanhol na final do Masters 1000 de Cincinnati e traçou uma comparação de peso.
RIVALIDADE COM ALCARAZ
É todo um desafio jogar contra ele, foi muito sofrido. Houve algumas incompreensíveis, estava quase a pedir-lhe que se rendesse e que me desse algum match point porque eu já não conseguia mais! Encontros assim são sempre positivos por ver o ambiente que se gera, percebe-se como as pessoas se estão a divertir. Talvez nós não gostemos tanto como os adeptos, mas no fim do dia estamos muito orgulhosos do que fizemos.
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FORÇA MENTAL DE ALCARAZ
Já não me surpreende. Talvez me tenha surpreendido no fim do ano passado ou início deste, a forma como ganhou grandes encontros e grandes torneios. Foi impressionante, só se pode tirar o chapéu a alguém assim, que joga com tanta maturidade e lida com a pressão tão bem para um jovem de 20 anos. Não podemos esquecer como é tão novo. A sensação que tenho no court é que me faz lembrar quando enfrentava Nadal no pico das nossas carreiras. Cada ponto é uma batalha. Tens de ganhar cada ponto, cada pancada, independentemente das condições.
UM FINAL LOUCO
Não consigo explicar, foram tantas coisas, não tenho tempo nem energia! Foi uma montanha russa para os dois, em condições muito duras para jogar ténis, embora seja certo que ele começou melhor do que eu. Foi um encontro de quatro horas e a cada hora que passava as condições mudavam. Tornou-se cada vez melhor competir porque o sol ia embora, diminuía o calor, mas aumentava a humidade porque o cimento absorvia a temperatura.