Djokovic: «Não importa o rival ou a superfície, penso sempre que sou o melhor»

Novak Djokovic está de regresso à competição depois de ter conquistado o Australian Open e de ter subido de novo à liderança do ranking mundial.

O sérvio vai jogar o ATP 500 do Dubai, prova cujo quadro principal começa na segunda-feira e, na antevisão, Nole fez um apanhado de vários assuntos, alguns, bem polémicos.

EMOÇÕES FORTES APÓS O AUSTRALIAN OPEN

Juntaram-se muitas coisas para que fosse dessa maneira. Sempre tive pressão mas este ano foi distinto por tudo o que aconteceu em 2022. Havia muita atenção em mim e por muito que tenha tentado, não foi fácil gerir. Depois chegou a lesão antes da estreia. Sinto que a vida me estava a colocar à prova e que tudo acontecia por um motivo. Os obstáculos superados tornaram ainda mais especial este título e isso tudo levou a que tivesse quebrado emocionalmente quando abracei os meus. 

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DESCONFIANÇAS SOBRE A LESÃO

Já tive isso vezes suficientes ao longo da minha carreira. Não tenho tempo, energia, nem vontade para lutar contra isso, nem demonstrar nada. Aceitei que vai haver sempre um grupo de pessoas que não vão gostar de mim, que vão criticar absolutamente tudo o que fizer. Aprendi a utilizar isso como combustível para ser mais forte e alimentar o meu desejo em ser melhor.

DESEJO EM SER O MELHOR

O que funcionou melhor na minha carreira é manter sempre um alto nível de confiança em mim mesmo. Respeito sempre os meus adversários e valorizo o momento em que se encontram mas acredito tanto em mim que sou consciente que se estiver preparado sou o melhor. Não importa a superfície ou o rival, penso sempre que sou o melhor. Não considero uma atitude arrogante, sinceramente, não vejo nada de mal nisso.