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Djokovic explica o “festejo à Medvedev”: «Não tinha vontade de celebrar»
Novak Djokovic até pode não ter encantado mas certo é que garantiu a qualificação para as meias-finais do ATP 1000 de Monte-Carlo, as primeiras desde 2015.
O número um mundial bateu Alex De Minaur, num encontro em que até nem festejou de uma forma particularmente efusiva. Mais tarde, explicou que quis ‘festejar’ à Daniil Medvedev.
FESTEJO À MEDVEDEV
Creio que no final senti um sinal de alívio, era uma felicidade porque tudo tinha terminado, em vez de celebrar. Realmente não tinha grande vontade de celebrar. Às vezes faço a celebração de Medvedev, como hoje, e noutras celebro de verdade. Aliás, digo isto como um elogio, acho muito interessante, creio que é muito divertido. É um tipo muito autêntico, por isso, hoje foi mais estilo Medvedev.
VITÓRIA SEM ENCANTAR
Às vezes só tens de encontrar uma maneira de ganhar e este foi o caso. Há dias em que não te sentes o melhor possível, podes até ter momentos brilhantes concretos mas foram mais os momentos em que estive a lutar para bater bem na bola. No final do dia o que conta é a vitória. Nos momentos importantes consegui quebrar o serviço dele e ficar com a vitória.
PAIXÃO PELO TÉNIS CONTINUA
Adoro a energia da equipa, da competência, de cada treino, do processo. Talvez já desfruto tanto como antes mas continuo a desfrutar da competência. Desfruto da emoção, das emoções antes do encontro. Independentemente de ter jogado tantos encontros na minha vida, ainda sinto esses nervos, essa emoção antes de saltar para o court. Há muita beleza no imprevisível de não saber o que vai acontecer, de quem vai ganhar. Podes ser o favorito mas nada te pode garantir a vitória. Nem quando treinas a um nível superlativo, podes ir para o court e ser totalmente diferente.
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