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Djokovic: «É claro que vai ser difícil superar esta derrota»
Novak Djokovic voltou a ficar muito perto do sonho de conquistar Roland Garros pela primeira vez e, por consequência, alcançar o tão desejado Grand Slam de carreira. Depois de duas finais perdidas (2012 e 2014) para Rafael Nadal, o incontestável melhor jogador de sempre na superfície, desta feita foi um Stan Wawrinka em estado de graça a adiar aquele que continua a ser o objetivo mais importante da carreira do sérvio.
Em court, após a derrota, Djokovic foi ovacionado pelos espectadores e fez um brilhante discurso de finalista vencido. Na conferência de imprensa, o tom não mudou, mas admitiu que esta derrota vai doer. “É claro que vai ser difícil. Foram muitas emoções juntas. Estava mais nervoso hoje do que em qualquer outro encontro. É a final de Roland Garros, Ambos sabíamos da importância deste encontro mas eu estou muito orgulhoso por ter dado tudo. Simplesmente não era o meu dia.”
O número um mundial, que em 2015 já havia somado cinco títulos importantíssimos antes de Roland Garros – Australian Open, Indian Wells, Miami, Monte Carlo e Roma – deu todo o mérito à exibição do novo campeão do torneio parisiense. “Ele foi o melhor jogador nos três últimos sets. Foi muito forte taticamente e conseguiu ser agressivo em quase todos os pontos importantes. Não há nada mais que possa fazer neste momento do que dar-lhe os parabéns”.
A esquerda a uma mão de Stan mereceu o comentário de Nole. “Ele tem provavelmente a melhor esquerda a uma mão do circuito masculino e uma das melhores de sempre. É muito poderosa e capaz de criar imenso spin e rotação na bola. Depois também consegue chapá-la, cruzá-la ou jogá-la ao longo. Também bloca, utiliza o slice. E depois ainda há a direita, que não era tanto uma arma há alguns anos mas que agora é…”
A três semanas de defender o título em Wimbledon, o sérvio ainda nem quer ouvir falar no All England Club. “A minha cabeça não está em Londres. Quero sair daqui a descansar. Ainda não é hora de falar de Wimbledon e da forma como eventualmente poderei superar este desaire”.
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