Djokovic: «Cheguei a Tóquio a sentir-me esgotado, mas tinha muita motivação…»
Novak Djokovic aterrou em Tóquio com o objetivo claro de conquistar o ouro olímpico para continuar a perseguir o sonho de alcançar o Golden Slam. No entanto, Alexander Zverev tinha outros planos e deixou o número um do mundo pelo caminho nas meias-finais, obrigando o sérvio a lutar ‘apenas’ pela medalha de bronze nos Jogos Olímpicos deste verão. Pouco depois, Nole voltou ao courto e perdeu na mesma ronda em pares mistos, algo que o deixou muito agastado.
“Foi um dia duro, muito duro. O que sinto agora mesmo é terrível. Jogar contra um tenista da qualidade dele e do seu nível foi demasiado para conseguir vencer. Faltaram-me pontos grátis com o serviço desde meio do segundo set. A mudança de Alexander, que ficou muito mais agressivo dentro de court, mudou tudo. Melhorou muito no serviço e no resto”, começou por analisar o sérvio.
Djokovic reconheceu ainda que sofreu um pouco com o cansaço, embora não quisesse justificar a derrota com esse motivo. “Nessa altura fiquei um pouco parado, deixei que ele atacasse, dominasse os pontos, enquanto eu tinha uma percentagem muito pobre de primeiros serviços. A este nível, com a pressão que há numa meia-final dos Jogos Olímpicos, onde cada um defende a bandeira do seu país… não soube o que fazer. É verdade que não vim muito fresco ao torneio e cheguei a Tóquio a sentir-me esgotado, mas tinha muita motivação… Sonhava trazer uma medalha”, confessou. “Agora não estou nas melhores condições, espero estar melhor amanhã. Espero aproveitar pelo menos uma das oportunidades e conseguir uma medalha para a Sérvia”, acrescentou.
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