Dia de City Finals na United Cup: como funciona a qualificação para as meias-finais?

Por José Morgado - Janeiro 4, 2023

Esta quarta-feira é dia de City Finals na primeira edição da United Cup. As seis seleções vencedoras de cada grupo defrontam-se nas três cidades onde a prova está a ser disputada, com o formato a ser um pouco mais complexo do que os torneios habituais. Afinal de contas, como é que as seleções se apuram para as meias-finais, agendadas para sexta e sábado em Sydney?

– TRÊS VENCEDORES: a primeira parte da explicação é fácil. Passam às meias-finais as três seleções que vencerem as City Finals.

– UM REPESCADO: a quarta seleção apurada para o top 4 é a derrotada que terminar as City Finals com melhor registo de vitórias e derrotas… em toda a United Cup. Neste momento, quem tem melhor registo são os Estados Unidos, que por essa razão já sabem que até podem perder por 3-2 que seguem sempre em frente…

Os Estados Unidos são assim a equipa em melhor posição para seguir em frente, mesmo que não consiga derrotar a Grã-Bretanha. Duas vitórias chegarão sempre aos norte-americanos para avançar…

CONTAS NO FINAL DA FASE DE GRUPOS

Estados Unidos, 9 vitórias-1 derrota, 82% de sets
Itália, 8-2, 77% de sets
Grécia, 8-2, 71% de sets
Croácia, 8-2, 70% de sets
Polónia, 7-3, 64% de sets
Grã-Bretanha, 7-3, 60%

O alinhamento das meias-finais também não é certo, ainda que haja uma previsão: o vencedor do Polónia-Itália defrontará, em princípio, quem ganhar do Estados Unidos-Grã Bretanha, ao passo que quem triunfar no Grécia-Croácia defronta a seleção repescada. Mas isso pode ser alterado! Se a seleção repescada for a derrotada do Grécia-Croácia, então quem defronta essa equipa é a seleção com melhor seeding das outras duas, para que não se repitam duelos nas City Finals e nas meias-finais.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com