De Minaur revela limitações mas garante: «Nunca me passou pela cabeça desistir»
Alex de Minaur apresentou-se muito longe da sua melhor no encontro dos quartos-de-final do US Open diante de Jack Draper, mas o próprio australiano garante que nunca sequer contemplou a ideia de se retirar do encontro. A competir em singulares pela primeira vez desde Wimbledon, onde se lesionou, o Demon confessa que o corpo passou fatura.
“Gostava de me ter sentido melhor, mas é difícil. Era uma grande oportunidade, mas prefiro pensar no que estava a fazer há seis ou sete semanas e comparar com o lugar em que estou agora. Tento focar-me nisso em vez de pensar no que acontece, sobretudo tendo uma das maiores oportunidades da minha carreira a escapar-me das mãos. Saio com os aspetos positivos, os que me deixam orgulhoso de mim mesmo”, comentou.
Leia também:
- — Tiafoe regressa às meias-finais do US Open dois anos depois após colapso físico de Dimitrov
- — Sabalenka arrasa Zheng está nas ‘meias’ do US Open pelo quarto ano seguido
- — Acabou o jejum: um norte-americano vai jogar uma final de Grand Slam masculina 15 anos depois
Certo é que De Minaur nunca pensou em parar. “Nunca me passou pela cabeça desistir, isso não faz parte do meu ADN, não gosto. Sempre que vou para o court é para dar o meu melhor. Talvez tenha sido ingénuo da minha parte, mas pensei que teria uma oportunidade até ao último jogo, de mudar o encontro, dar a volta e ganhar. Tentei dar-me sempre uma oportunidade, quem sabe o que podia ter acontecido se tivesse aproveitado. Talvez ainda estivesse no court a jogar, mas retirar-me não faz parte da minha mentalidade”, sustentou.