De Minaur revela limitações mas garante: «Nunca me passou pela cabeça desistir»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 5, 2024

Alex de Minaur apresentou-se muito longe da sua melhor no encontro dos quartos-de-final do US Open diante de Jack Draper, mas o próprio australiano garante que nunca sequer contemplou a ideia de se retirar do encontro. A competir em singulares pela primeira vez desde Wimbledon, onde se lesionou, o Demon confessa que o corpo passou fatura.

“Gostava de me ter sentido melhor, mas é difícil. Era uma grande oportunidade, mas prefiro pensar no que estava a fazer há seis ou sete semanas e comparar com o lugar em que estou agora. Tento focar-me nisso em vez de pensar no que acontece, sobretudo tendo uma das maiores oportunidades da minha carreira a escapar-me das mãos. Saio com os aspetos positivos, os que me deixam orgulhoso de mim mesmo”, comentou.

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Certo é que De Minaur nunca pensou em parar. “Nunca me passou pela cabeça desistir, isso não faz parte do meu ADN, não gosto. Sempre que vou para o court é para dar o meu melhor. Talvez tenha sido ingénuo da minha parte, mas pensei que teria uma oportunidade até ao último jogo, de mudar o encontro, dar a volta e ganhar. Tentei dar-me sempre uma oportunidade, quem sabe o que podia ter acontecido se tivesse aproveitado. Talvez ainda estivesse no court a jogar, mas retirar-me não faz parte da minha mentalidade”, sustentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt