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Como os Jogos Olímpicos acenderam a chama entre Federer e Mirka
Se a presença nos Jogos Olímpicos é para grande parte dos atletas um acontecimento memorável e inesquecível no que ao percurso profissional diz respeito, para Roger Federer tem, a acrescer a isso, motivos afectivos que o ligam de forma profunda à maior competição por seleções do mundo.
O suíço de 34 anos, que contém no seu farto palmarés uma medalha de ouro, vencida ao lado de Stan Wawrinka, e carregou a bandeira helvética em Pequim (2008), conseguiu em Sydney, no ano de 2000, um dos feitos de que mais se orgulha: conquistar aquela que viria a ser a sua mais fiel companheira de vida e mãe dos seus dois pares de gémeos.
A chama entre si e Miroslava Vavrinec, conhecida como Mirka, acendeu-se no meio do efervescente ambiente olímpico. “Em Sydney, em 2000, a Mirka perdeu na primeira ronda diante de Elena Dementieva”, começa por contar Federer nas páginas que o Livro Oficial dos Jogos Olímpicos, da ITF, lhe reserva. “Ela e a Emmanuelle Gagliardi também lá estavam. Eu era o único tenista masculino suíço”.
“Era suposto o Marc Rosset também ter ido, mas ele desistiu. Eu estava sozinho com o treinador, o fisioterapeuta e todos os outros, saíamos todos juntos. Éramos cinco ou seis e andávamos sempre juntos. Foram os melhores momentos. Eu sofri duas duras derrotas frente ao Tommy Haas, nas meias-finais, e contra o Arnaud Di Pasquale no encontro da medalha de bronze”.
Momentos para esquecer que, no entanto, se tornaram inolvidáveis. A Mirka estava lá, ficou para treinar e para me apoiar. Foi quando percebi que a nossa relação era mais do que amizade, e fico feliz por as coisas terem corrido dessa forma. Mirka também não esquece o início da sua história com o campeoníssimo. “Ele só me beijou no último dia dos Jogos Olímpicos”, revelou a ex-jogadora alguns anos depois, como se pode ler no site Tennis Grandstand.
O casal ajuda esta sexta-feira a soprar as velas às suas filhas gémeas, que completam sete anos.
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