Collins não volta atrás em acabar a carreira: «Muita gente gostava de continuar a ver-me jogar»
Danielle Collins assinou uma caminha que teve tanto de sensacional como improvável para conquistar o WTA 1000 de Miami, a primeira vez na sua carreira que arrebatou um troféu deste nível. A norte-americana, que vai terminar a carreira esta temporada aos 30 anos, falou sobre o título e muito mais.
UM FEITO ESPECIAL
É um sonho tornado realidade jogar ao nível a que joguei de maneira consistente nas últimas duas semanas. Foi toda uma aventura para mim. Cheguei à minha primeira final de WTA 1000 com 30 anos, foi um caminho diferente em comparação com o que tinha vivido. Foi incrível ir para o court e sentir a energia dos adeptos. Nunca vou esquecer este dia por isso mesmo.
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ADMITE NÃO ACABAR A CARREIRA?
Não, não… Mas obrigado. Sinto que este tipo de perguntas vem de um lugar positivo, muita gente gostava de continuar a ver-me jogar. Como disse, tenho alguns problemas de saúde e isso faz com que as coisas fora do court sejam mais difíceis. Espero que todos possam respeitar, é muito pessoal.
VALOR DA EXPERIÊNCIA
Talvez os mais velhos como o Grigor e tu tenhamos um pouco mais de sabedoria, não sei. É difícil dizer. Prefiro esta perspetiva. Penso que todas as experiências passadas, positivas ou negativas, ajudam. Há momentos que lembras sempre. É algo que pode jogar contra às vezes. Muito do trabalho psicológico que venho fazendo centra-se na respiração e em rotinas entre pontos para me concentrar.