Cinco tenistas que vão conquistar o primeiro título ATP da carreira até ao fim do ano

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 23, 2023

Num dia em que já vimos Pedro Cachín a juntar-se a grupo de novos campeões do circuito ATP — Alex Michelsen também tem essa oportunidade, no momento em que este texto é escrito, de vencer em Newport –, importa pensar quem mais poderá engordar esta lista em 2023. Já houve cinco, pelo que apontamos aqui outros cinco candidatos!

Jiri Lehecka – O número 33 do Mundo vai entrar na fase da época que lhe é teoricamente mais favorável, com os torneios de piso rápido, com destaque para as provas indoor depois do US Open. É aí que terá hipóteses muito fortes de estrear a sua contagem de troféus, não sendo de estranhar se se conseguir aproximar do top 10 até ao fim do ano.

Ben Shelton – Com um ténis explosivo, Shelton esteve a aprender a jogar em terra batida e relva. Agora volta aos hard courts que lhe são tão familiares e torna-se num perigo imediato. Será um adversário desconfortável para qualquer jogador e pode engatar a caminho do primeiro — de muitos? — títulos já este ano.

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Roman Safiullin – O russo já tem duas meias-finais ATP na carreira e ambas em piso rápido indoor. Por isso mesmo, o último quarto do ano assenta-lhe bem para poder explorar uma dessas competições e vencer o seu primeiro título. Já está no top 50 depois de chegar aos quartos-de-final em Wimbledon, algo que o deixa cheio de confiança.

Emil Ruusuvuori – Já com uma final perdida, o finlandês ameaçou noutras ocasiões, mas sempre sem sucesso. Ruusuvuori pode ser considerado um tenista de engate, mas isso pode perfeitamente acontecer num torneio de piso rápido mais pequeno em que consiga disparar e aproveitar um quadro favorável. É desta que vence um troféu?

Dominic Stricker – À medida que vai amadurecendo, o jovem suíço mostra que tem ténis para os grandes encontros. É preciso encontrar um meio termo no seu jogo explosivo, mas nota-se capacidade para tombar grandes nomes nas condições certas, especialmente em piso rápido.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt