Bélgica VS Grã-Bretanha: os prognósticos dos melhores do mundo
Durante as ATP World Tour Finals, foi pedido aos jogadores que nelas participaram para que dessem a sua opinião sobre a final da Taça Davis. Para eles, o “factor Andy Murray“ deverá pesar fortemente no desfecho desta final, sendo que alguns assinalam o “factor superfície” como podendo vir a ser decisivo.
Novak Djokovic referiu-se ao jogador escocês como a chave desta final, lembrando também a forma como venceu a mesma prova em 2010, com a Sérvia.
“Tendo em conta que Andy Murray está na equipa e considerando tudo o que fez pela Grã-Bretanha nesta temporada na Taça Davis, é justo dizer que a Grã-Bretanha é favorita. Vão jogar fora o que muda um pouco as coisas. Sei o que isso é. Tive a felicidade de vencer este título em 2010. É uma sensação única. É a única competição oficial por equipas que temos neste desporto, é inspirador jogar pelo teu país.”
Roger Federer vê David Goffin como o homem que pode levar o seu país à vitória.
“Grã-Bretanha é favorita, na minha opinião, porque têm o Andy na sua equipa. É bom ter alguém na equipa como ele, que pode jogar singulares e pares. Mesmo se ele não jogar o encontro de pares continuam a ter uma equipa muito forte. Do outro lado, a Bélgica joga em casa. Gosto muito de Goffin, um grande jogador. É bom miúdo também, com uma grande atitude. Acredito que ele pode aguentar a pressão.”
Stan Wawrinka alinha pelo mesmo diapasão que o seu compatriota.
“Vai ser seguramente uma final muito interessante. Grã-Bretanha é favorita, creio que com Murray na equipa e com o par fantástico que têm, são favoritos. Assim, vai ser interessante o que se vai passar. Veremos como responderá Goffin, se estará pronto e se poderá jogar o seu melhor ténis. Ele pode ser um jogador muito perigoso.”
Rafa Nadal, por seu lado, está convicto que a superfície é uma importante aliada dos belgas.
“Estou em crer que a terra batida é a superfície que provavelmente dá mais hipóteses à Bélgica. Assim como é certo que os britânicos jogam melhor em hardcourt do que em terra batida. E não falo do Andy porque ele joga muito bem em todas as superfícies. Acho que a Bélgica estará a pensar em vencer os dois encontros de singulares contra o nº 2 britânico e tentar ganhar os pares. É possível que tenha sido por isso que escolheram jogar em terra batida.”
Já David Ferrer assinala a importância do primeiro dia.
“É um momento muito bom para ambas as selecções.Têm uma boa oportunidade de vencer a Taça Davis. Talvez a Grã-Bretanha esteja muito dependente porque ele tem de jogar os três encontros. E a Bélgica está a jogar em casa e isso é uma vantagem. Depende muito do primeiro dia.”