Badosa admite que continua a jogar infiltrada: «Nunca sei como vou acordar»

Por José Morgado - Maio 28, 2024

PARIS. FRANÇA. Paula Badosa regressou a Roland Garros dois anos depois com uma vitória sobre a britânica Katie Boulter a caminho da segunda ronda, mas no final do encontro reconheceu que continua a viver uma fase muito complicada, relacionada com a sua lesão crónica nas costas.

“Não vou mentir-vos e dizer-vos as coisas como não são. A verdade é que depois de fazer um bom torneio em Roma voltei a Madrid para fazer mais infiltrações. Tenho falado com muita gente, incluindo jogadoras que tiveram de retirar-se por causa desta lesão. Nunca sei como vou acordar e há dias em que acordo cheia de dores. Hoje tive dores durante o encontro. Estou orgulhosa pela forma como tenho lutado mas neste momento sinto-me completamente perdida em relação a esta lesão. Não sei o que fazer. Mas cada vitória é uma oportunidade para me tentar sentir melhor no dia seguinte”, confessou a espanhola.

E se está lesionado, por que razão joga pares mistos com o namorado Stefanos Tsitsipas. “É bom para treinar e, claro, pela relação que temos. Ele vai correr por mim e assim não terei de trabalhar muito”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com