Azarenka mete pontos nos is: «Se a Marta Kostyuk quiser falar comigo, estou aberta a ouvir»
Com a tensão no ar, Victoria Azarenka bateu Marta Kostyuk para se apurar para a terceira ronda do US Open. A animosidade da ucraniana face à bielorrussa foi evidente, ao nem tocar na adversária no final, algo que não deixou Vika propriamente surpreendida.
“Bem, não me surpreendeu, de facto. Não acredito em fazer de algo insignificante uma coisa importante. Cumprimento sempre os meus adversários. Tive a mesma situação com Yastremska em Washington. É o que é. Simplesmente sigo em frente. Não posso forçar ninguém a cumprimentar-me. É decisão delas. Como é que me fez sentir? Não é a coisa mais importante do Mundo neste momento”, atirou.
Por outro lado, Azarenka garantiu que está disposta a conversar com Kostyuk e afirmou que tem ajudado várias pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia.
“Quando tudo aconteceu fui falar com todas as jogadoras ucranianas que conheço e tenho boa relação. Não sinto que forçar-me a falar com alguém que se calhar não quer falar comigo é a abordagem certa mas eu ofereci-me para isso. Tive uma mensagem muito clara desde o início, que é que estou aqui para tentar ajudar, algo que fiz muito, talvez sem as pessoas verem. Faço-o por juniores que precisam de roupa, pessoas que precisam de dinheiro ou de transporte. Isso é o que é importante para mim. Se a Marta quiser falar comigo, estou aberta a ouvir, a mostrar compaixão”, afirmou em conferência de imprensa.