Alcaraz: «Sempre quis defrontar Federer, mas pelo menos assim nunca perderei com ele»
Carlos Alcaraz… não pára. Antes de tirar uns dias de férias para descansar e preparar os próximos torneios, o número um do ranking ATP passou esta segunda-feira por Madrid para cumprir alguns compromissos publicitários e falou com a imprensa sobre… todos os temas. Entre os principais, ainda o anúncio da retirada do seu ídolo de infância, Roger Federer, que nunca defrontará em encontros oficiais.
NÚMERO E CAMPEÃO DE GRAND SLAM. E AGORA?
“Agora quer ganhar mais Grand Slams e ser número um o máximo de semanas possíveis. O trabalho não acaba aqui”.
COMO FESTEJOU O TÍTULO, AINDA EM NOVA IORQUE
“Tive a sorte de ter comigo o meu pai, uns primos, o meu irmão e fomos jantar a um restaurante de um amigo em Nova Iorque. Mas não houve tempo para muito mais.”
FEDERER, UM ÍDOLO
“Federer é talento puro, classe, elegância. Durou tanto tempo no topo pela forma como joga. Parece que não se esforça. Ele nunca se retirou de um encontro até aos 41 anos e eu tenho 19 e já me retirei de um. Ele é um regalo para todos os fãs, não apenas de ténis, mas de desporto. Sinto-me privilegiado por ter a chance de vê-lo jogar durante toda a minha infância. Oxalá possa durar tanto como ele para tentar ganhar pelo menos um bocadinho daquilo que ele ganhou. Sempre quis defrontá-lo, mas talvez seja melhor assim. Pelo menos assim nunca perco com ele.”
PRÓXIMOS TORNEIOS?
“Astana, Basileia, Paris, ATP Finals e Davis. O objetivo é acabar o ano número um. Vamos tentar”.
LAVER CUP?
“Houve essa possibilidade, mas por motivos desportivos considerámos que não era o melhor nesta fase da minha carreira.”
JOGAR NO BERNABÉU?
“Adoraria jogar no novo estádio, mas parece que a ideia é fazer um Federer-Nadal neste momento. Oxalá um dia me convidem…”