Alcaraz sai “lixado” de Miami: «Isto foi muito mau da minha parte…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 22, 2025

Carlos Alcaraz não teve meias palavras para descrever a sua exibição na surpreendente eliminação no Masters 1000 de Miami. O número três do Mundo caiu logo na segunda ronda diante de David Goffin, mesmo depois de ter vencido o primeiro set, e admitiu que esteve muito longe do seu melhor.

“Isto foi muito mau da minha parte… Reconheço isso, ele foi melhor do que eu. Depois do primeiro set, ele começou a ser melhor e o meu nível baixou. A percentagem no serviço ajudou-o a subir o nível mas, no geral, foi muito pobre do meu lado. Não joguei bem, fisicamente também não me senti bem. Neste tipo de encontros, quando não sentes essa confiança em termos tenísticos ou físicos, tudo fica muito mais duro e isso viu-se no segundo e terceiro sets. Desde os primeiros jogos comecei a jogar muito pior, a cometer alguns erros, até que ele me quebrou o serviço. Ir com break abaixo no terceiro parcial fez-me sentir muito mal”, começou por reconhecer.

Alcaraz recusou encontrar qualquer tipo de justificação em lesões. “Sentia-me ótimo, estava bem, apenas um pouco nervoso como é normal. Estava preparado e convencido de que poderia apresentar um bom nível de ténis, mas não deu. Fiz bem todas as coisas antes do encontro, não houve lesão ou qualquer dor, estava perfeito antes do jogo. Mas senti que este encontro ia ser mais duro depois do primeiro set, fiquei cansado de pernas…”, acrescentou.

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Por fim, Carlitos não escondeu a frustração. “Não sei como vão ser os próximos dias, haverá tempo para analisar o que aconteceu e esquecer. Conheço muito bem esta parte da temporada, já joguei um grande ténis no passado nestes torneios, mas depois do que aconteceu aqui não sei o que dizer. Acho que vinha bem depois de Indian Wells, mas com esta derrota não sei o que dizer. Animicamente estou lixado, é um torneio onde quero estar bem e perder à primeira dói muito”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt