This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Alcaraz sai de cabeça erguida: «Não estou assim tão mal, sinto-me feliz»

À sexta final de um torneio do Grand Slam, Carlos Alcaraz saiu finalmente derrotado e logo frente a Jannik Sinner em Wimbledon, prova onde era bicampeão em título.
Ainda assim, apesar do desaire (colocou fim à série de 24 vitórias consecutivas), o tenista espanhol mostrou-se satisfeito e garante que sai do All England Club de cabeça erguida.
ORGULHO APESAR DA DERROTA
Sente-se sempre algo mau quando se perdem encontros e ainda mais se for uma final. Mesmo assim, estou orgulhoso do que consegui nestas quatro semanas. Saio de cabeça bem erguida porque tentei fazer tudo o que estava ao meu alcance, simplesmente joguei contra alguém que estava a um nível incrível.
SERVIÇO ABAIXO DO ESPERADO
Hoje tive uma percentagem muito baixa de primeiros serviços, foi complicado. E, além disso, joguei contra um dos melhores respondedores do circuito. É uma arma que tenho de melhorar e pensava que hoje iria funcionar, mas com os nervos tornou-se difícil.
COMPARAÇÃO COM A DERROTA NOS JOGOS OLÍMPICOS
A verdade é que o sentimento é muito diferente. No ano passado, senti-me muito mal emocionalmente depois daquele encontro. Foi muito difícil para mim aceitar esse momento. Acho que aprendi muito com essas situações e, neste momento, sinto-me muito orgulhoso por ter alcançado outra final de um Grand Slam. Quero guardar os bons momentos e esquecer os maus, aceitar o que vier. Não estou assim tão mal, estou feliz. Sorrio porque estou grato por ter jogado uma final como esta.
RIVALIDADE COM SINNER
Estou muito feliz por partilhar esta rivalidade com ele porque acho que é bom para os dois e para o ténis. O nosso nível é muito alto quando jogamos um contra o outro e sinceramente acho que nunca vi este nível noutros jogadores. Esta rivalidade ainda vai crescer mais e estamos a construí-la com esta final e com outras que já disputámos. Isso motiva-me a dar 100% nos treinos todos os dias e obriga-me a melhorar ainda mais.
MAIS CANSADO?
Não, não me senti mal fisicamente, o que acontece é que o Sinner obriga-me a ir ao limite em cada ponto. Mentalmente, é difícil manter a concentração quando o adversário está a jogar tão bem. Houve momentos em que não sabia o que fazer, porque desde o fundo do court sentia que ele era muito melhor do que eu e não conseguia fazer nada. A chave esteve no segundo serviço, porque ele respondia-o na perfeição e posicionava-se muito bem para me atacar na segunda bola. É muito difícil quando sentes que só estás a defender e a correr de um lado para o outro.
Leia também:
- — Sinner desforra-se de Alcaraz e conquista Wimbledon pela primeira vez
- — Iga Swiatek faz o impensável e aplica uma bicicleta para conquistar Wimbledon pela primeira vez
- — Sinner respira de alívio: «Tive uma derrota muito dura em Paris mas o importante foi aceitá-la»
- Categorias:
- ATP World Tour
- Wimbledon