Alcaraz: «Qualquer coisa que não seja ser campeão para mim não é bom. Não quero tornar-me medíocre»

Por José Morgado - Junho 2, 2024

PARIS. FRANÇA. Carlos Alcaraz apurou-se este domingo para os quartos-de-final de Roland Garros pela terceira vez seguida e para o top 8 de um torneio de Grand Slam pela sexta vez nas suas últimas seis participações. O tenista espanhol de 21 anos valoriza esse feito, mas assegura que… não lhe chega.

“Valorizo muito isso. Seis quartos-de-final de Grand Slam seguidos diz-me que estou consistente e forte, mas a verdade é que eu não me posso contentar com isso. Senão torno-me medíocre e não quero isso. Para mim, só ganhar o torneio me satisfaz. Caso contrário fico sempre com um sabor agridoce”, confessou o campeão do US Open 2022 e de Wimbledon 2023.

Alcaraz assumiu-se ainda feliz com o seu nível atualmente. “Estou cada vez mais consistente e confiante na minha direita. Sinto que neste momento estou capaz de me bater com todos os melhores jogadores do Mundo. Já era assim no início do torneio e agora ainda mais”, confessou.

Cada vez melhor: Alcaraz arrasa e regressa aos ‘quartos’ de Roland Garros

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt