Alcaraz prefere terra batida ou piso rápido? A resposta não é fácil

Por José Morgado - Abril 4, 2022

É uma das perguntas do momento — numa altura em que vamos abraçar dois meses de temporada de terra batida — e a resposta não é clara… nem para o próprio Carlos Alcaraz. Afinal de contas, que superfície prefere o tenista de 18 anos? Terra batida, onde cresceu e venceu os dois primeiros títulos ATP (Umag 2021 e Rio de Janeiro 2022)? Ou piso rápido, onde acabou de vencer Miami e parece ser mais adequado às suas caraterísticas?

A resposta não é fácil. “A única coisa que posso dizer é que tenho títulos em ambas as superfícies. Sinto-me muito cómodo tanto em terra batida como em piso rápido e posso garantir-vos que é indiferente para mim”.

Onde Alcaraz tem menos experiência… é em relva. O jovem de Múrcia jogou apenas um torneio profissional na sua carreira nessa superfície — Wimbledon 2021, com wild card — e acabou derrotado na segunda ronda pelo russo Daniil Medvedev.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com