Alcaraz: «Honestamente ainda não sei como é que fiz isto»

Por José Morgado - Setembro 8, 2022
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Carlos Alcaraz qualificou-se esta quarta-feira (já madrugada de quinta) para as meias-finais do US Open — as suas primeiras em Grand Slams — e no final do encontro tentou explicar por palavras aquilo que sentia… ainda que não tenha sido fácil.

“Honestamente ainda não sei como é que fiz isto. O nível a que joguei, o nível do encontro… ténis de alta qualidade. É inacreditável. O Jannik Sinner é um grande jogador e hoje todos pudemos ver o seu nível. Nunca ganharia sem o apoio deste público. Nunca me cansarei de agradecer. Todas as vitórias que alcancei neste court são graças a este público. É inacreditável”, confessou após o duelo.

O que levou Alcaraz a salvar um match point e a dar a volta? A crença, pois claro. Porque a esperança é a última coisa que se perde. “Há que acreditar sempre, em todos os momentos. A esperança é a última coisa que perdemos. Acreditei sempre em mim e sabia que ia ser difícil para ele fechar o encontro. Tive de me manter no encontro e tentar manter-me calmo, ainda que não fosse fácil.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com