Alcaraz e a sua relação com o amorti: «É difícil fazê-lo bem!»

Por José Morgado - Fevereiro 9, 2023
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O ATP está a divulgar por estes dias uma série de vídeos muito interessantes em que entrevista jogadores sobre alguns aspetos técnicos e táticos do ténis. Num desses vídeos, Carlos Alcaraz, número dois mundial, explica aos fãs a arte… do amorti. Ainda que não seja fácil meter em palavras.

“Não é uma pancada fácil. É difícil fazê-lo bem porque há sempre o risco de não tocar bem na bola, o que faz com que uma bola muito fácil possa sobrar para o adversário. O que procuro sempre é perceber quando meu adversário está muito longe da linha de fundo, o que é a situação ideal para executá-lo. Caso ele consiga chegar a essa bola, então tenho aí ainda tenho várias opções: o lob ou o passing shot são as mais comuns”, contou o espanhol.

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Alcaraz assume ainda que a utilização dessa pancada também depende muito… do rival. “Por exemplo contra o Stefanos Tsitsipas faço muitos amortis e é uma tática boa, mas contra o Rafael Nadal é bastante complicado porque ele é muito rápido a correr para a frente e devolve muito bem na passada. Nem sempre levo estudado fazer tantos amortis. Na maioria das vezes é algo que me sai de forma espontânea.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com