Alcaraz baixa expetativas, fala das dificuldades a jogar em relva e recorda… Federer

Por Nuno Chaves - Junho 20, 2023

Carlos Alcaraz sobreviveu à primeira ronda do ATP 500 de Queen’s, naquele que foi o seu primeiro encontro da temporada em relva.

O espanhol demonstrou naturais dificuldades, aliás, admitiu mesmo ainda em court que lhe custou adaptar o seu jogo à superfície, ainda assim, mais tarde, em conferência de imprensa, confessou que espera progredir em relva, apesar de não ter grandes expetativas para esta semana.

Alcaraz: «Foi muito difícil para mim adaptar o meu jogo à relva»

COMO SE ENCONTRA

Sinto-me preparado para jogar este tipo de encontros. O que aconteceu em Roland Garros é que estava a jogar uma meia-final de Grand Slam contra o Novak mas é totalmente diferente passar da terra para relva. Em relva não há trocas de bolas tão longas, é mais serviço e rede. O Rinderknech tem um grande serviço e vólei, por isso, fisicamente não é tão difícil como Roland Garros, como jogar em terra. Estou fantástico a nível físico.

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EXPETATIVAS BAIXAS… PARA JÁ

Sinceramente, as minhas expetativas neste torneio não são demasiado altas. Joguei dois torneios de relva na minha carreira, foram duas vezes em Wimbledon, só cinco ou seis encontros. Tenho que ter horas em relva e ter mais experiência. Agora as minhas expetativas de ganhar aqui não são muito altas. Estou concentrado em jogar em relva, ganhar horas e preparar-me para Wimbledon.

GOSTO PELA RELVA E INFLUÊNCIAS DE… FEDERER

Passo bem a jogar em relva, é algo bonito e é a superfície onde o ténis se torna bonito. Serviço e vólei, resposta e vólei, slices. O Federer colocou em jogo a elegância em relva. Gosto de ter boas pancadas, dropshots, isso é bonito para mim e, por isso, desfruto de jogar em relva.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.