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Alcaraz aliviado: «Cheguei a pensar que o número um me estava a escapar»
Carlos Alcaraz deu esta terça-feira um passo muito importante rumo às meias-finais das ATP Finals e, acima de tudo, ao terminar o ano como número um do mundo, ainda assim, foi preciso sofrer… e muito.
O tenista espanhol esteve muito perto da derrota frente a Taylor Fritz mas acabou por resistir e, no final, reconheceu que lhe passou pela cabeça deixar fugir a liderança do ranking para o rival Jannik Sinner.
ALIVIADO COM VITÓRIA
Foi um jogo muito duro, muito exigente a nível físico. Muito equilibrado. Consegui safar-me de momentos muito complicados durante o encontro e estou encantado por ter conseguido alcançar a vitória. É um triunfo muito importante para mim e mais uma vitória nas ATP Finals.
LUTA COM SINNER PELA LIDERANÇA
Tento não pensar muito nisso, para ser sincero, mas é complicado não o fazer. No início do jogo de hoje, tinha isso na cabeça. Durante um encontro passam-nos muitas coisas pela cabeça, e cheguei a pensar que o número 1 me estava a escapar. Também pensava em como podia virar o resultado, porque estava a passar por momentos difíceis. Não estava a jogar como no primeiro dia, nem me sentia tão bem como contra o De Miñaur. Pensei na forma de dar a volta e acabei por esquecer o tema do número 1. Conseguir a qualificação para as meias-finais era um grande passo em frente para mim.
ADIVINHAR AS IDEIAS DE FRITZ
Tentava entrar na cabeça dele (risos). Tentamos estudar os adversários, perceber para onde costumam bater as bolas. Às vezes, os adversários mudam as suas escolhas de batimento, mas há sempre, digamos, um “golpe de segurança”, onde se sentem mais confortáveis para bater em momentos de pressão ou dificuldade. Tentamos estudá-los para desenvolver o instinto de adivinhar para onde vão bater. Acho que hoje adivinhei vários desses golpes. Por isso, ele sentiu mais pressão e acabou por falhar um pouco mais do que o habitual. É quase como um guarda-redes num penálti: escolhe um lado e atira-se. Às vezes resulta, outras não.
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