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Mouratoglou: «Sinner é melhor que qualquer outro e Alcaraz é melhor entre os dois? Não acredito nisso»
Numa altura em que se pedem novos intervenientes para lutar com Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, Patrick Mouratoglou tentou tranquilizar as hostes.
O técnico francês deixou muitos elogios ao espanhol e italiano e recordou como foi o início do Big Three, que durante vários anos era… Big Two.
COMO ERA COM FEDERER E NADAL
Antes do Big 3, o ténis tinha um Big 2: Federer e Nadal. Naquela altura acontecia algo invulgar: Roger era o melhor jogador do mundo, ganhava a todos, dominava o circuito, mas Rafa era o melhor entre os dois. Pelo confronto directo, pelos padrões de jogo, porque Roger não tinha soluções naquele momento. Era uma paradoxal… e fascinante.
SEMELHANÇAS COM ALCARAZ E SINNER
Hoje temos um número um mundial chamado Carlos Alcaraz, que derrotou o seu ‘nemesis’ Jannik Sinner em 10 dos seus 16 encontros. Alcaraz lidera também as suas finais de Grand Slam por 3-1 e por 4-2 em confrontos totais em Majors. No entanto, Sinner supera constantemente todos os outros rivais do circuito e quase igualou Alcaraz no ranking ATP, apesar de ter perdido três meses de competição. Muitas vezes é retratado como o ‘verdadeiro’ número um, o que alimenta essa perceção, ainda mais depois do seu domínio nas ATP Finals: Sinner é melhor do que qualquer outro, mas Alcaraz é o melhor entre os dois. Desculpem, mas não acredito nisso.
O QUE DISTINGUE ALCARAZ E SINNER
Tecnicamente, taticamente e mentalmente, são iguais. O que realmente os distingue é a forma como dominam todos os outros. Jannik fá-lo com foco, margem e sem oscilações. Contra a maioria dos jogadores, eles simplesmente não têm respostas. Carlos fá-lo de outra maneira, com criatividade, risco, winners explosivos e, por vezes, mais altos e baixos. Mas quando ele sobe o nível, ninguém consegue acompanhá-lo. Isto não é Federer–Nadal. É algo novo. Algo único. E, sinceramente, somos incrivelmente afortunados por o presenciar desde o início.
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