Fritz rende-se a Alcaraz: «Tem a capacidade de ganhar de tantas maneiras diferentes»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 12, 2025
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Taylor Fritz esteve muito perto de forçar uma quinta partida diante de Carlos Alcaraz nas meias-finais de Wimbledon, mas acabou mesmo por ficar à porta da final. O norte-americano mostrou-se satisfeito com o nível apresentado, mas rendeu-se ao espanhol.

“Tive as minhas oportunidades. Sinto-me bem em relação a esses set points que tive. Claro que posso dizer as coisas todas que devia ter feito mas, sendo realista, devia ter sido capaz de ganhar um deles. E depois o que acontecia no quinto set, acontecia. Mas fiz um bom encontro. Tive um par de contratempos no primeiro jogo e no terceiro set. No segundo e quarto fiz exatamente aquilo a que me tinha proposto e joguei como queria. Acho que o Carlos também serviu de forma excecional”, destacou.

Questionado sobre o que mais o impacta em relação ao ténis de Alcaraz, Fritz deu uma longa resposta. “Impressiona-me ter a capacidade de ganhar de tantas maneiras diferentes, jogar com tantos estilos distintos. Estou incrivelmente impressionante com o quão bem chega à rede. Os pontos de pressão, os grandes pontos, faz como serviço-vólei, pequenos vóleis de touch, como se nunca fosse falhar e pudesse fazê-los todas as vezes. Não é fácil bater essas pancadas delicadas sob pressão. É realmente impressionante. Ele faz tudo bem. Durante muito tempo, as pessoas diziam que o serviço era uma das partes fracas. Não há debilidade nenhuma, tem a mesma velocidade o tempo todo. Estou muito impressionado com o que ele evoluiu no serviço”, comentou.

Ainda assim, Fritz não desanima. “Cada vez que jogo contra Sinner ou Alcaraz aprendo muito sobre o que tenho de melhorar. Só quero continuar a trabalhar no que me fará melhorar, que me vai ajudar a competir com eles porque o meu objetivo é ganhar um Grand Slam. Em algum momento vou ter de os derrotar para o cosneguir. Claro que é difícil. Mas se me meter nestas situações a jogar contra eles, aprendo mais sobre o meu jogo e o que tenho de fazer diferente para chegar a este nível. O importante é manter-me saudável”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt