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Alcaraz avisa concorrência: «Sinto-me ótimo, não quero parar por aqui»

Quem é que pode travar Carlos Alcaraz? É a pergunta do momento mas parece que ninguém consegue obter a resposta correta e esta terça-feira foi mais um exemplo.
O espanhol qualificou-se para as meias-finais de Wimbledon, naquela que foi a sua 23.ª vitória consecutiva e a verdade é que o próprio não quer ficar por aqui.
MELHOR EXIBIÇÃO DO TORNEIO
A verdade é que me sinto muito bem. Cada jogo é diferente, contra um adversário diferente. Cada tenista traz um nível distinto ao encontro. É difícil comparar com o nível do ano passado, mas o que posso dizer neste momento é que a minha confiança está muito alta, sinceramente. Sinto-me ótimo. O de hoje foi o melhor jogo que fiz até agora neste torneio. Não sei se foi o melhor jogo de sempre que joguei em relva, ou se comparado com o do ano passado, por exemplo. Estou muito contente e feliz por estar a jogar ténis de grande nível neste momento.”
O QUE MUDOU?
O serviço. Comecei a sentir-me muito confortável a servir no jogo contra o Rublev. Uma vez que se ganha um bom ritmo com o serviço, acho que o mais importante é tentar mantê-lo, tentar sentir-se bem. Em relva, quando serves bem ou sentes que estás a servir bem, jogas com mais confiança a partir da linha de fundo ou na resposta e jogas com mais calma e clareza. Sentir-me bem no serviço deu-me muita tranquilidade para jogar um grande ténis no fundo do court. Tive algumas dificuldades nas primeiras rondas do torneio. Não sei se era o lançamento da bola ou simplesmente o ritmo. Consegui encontrar isso no jogo com o Rublev. Comecei a sentir-me realmente bem, a percentagem subiu. Também ganhei mais pontos com o primeiro serviço. Comecei a lançar melhor a bola no serviço e isso ajudou-me imenso. Depois de encontrar um bom ritmo e um bom lançamento, comecei a servir muito melhor.
VEM AÍ TAYLOR FRITZ
A temporada dele em relva tem sido realmente muito boa até agora. Está a jogar um ténis excelente, o seu jogo adapta-se bem à relva: joga plano, agressivo, com um grande serviço. Vou tentar manter o foco, mostrar o meu melhor ténis. Vou tentar jogar ao mesmo nível — ou ainda melhor — do que hoje. Se jogar como hoje, certamente terei uma oportunidade. Portanto é isso que vou tentar fazer: jogar de forma agressiva. Não o vou deixar ser ele a jogar de forma agressiva ou a dominar o jogo. Estou entusiasmado com esse encontro, porque sei que vou ter de elevar o meu nível se quiser vencê-lo.
23 VITÓRIAS SEGUIDAS
Não quero parar aqui, só quero continuar assim. Em cada momento da temporada, ou do ano, acabamos por definir alguns objetivos para cada adversário. Neste momento, o meu serviço é o aspeto em que os jogadores se focam quando jogam contra mim, é o que querem contrariar. Fico feliz com isso. Como disse, 23 vitórias — e não quero ficar por aí. Quando começo a desfrutar do jogo, a aproveitar o momento, é aí que o meu bom nível aparece. A chave tem sido não pensar em nada. Simplesmente desfrutei de cada segundo em campo — jogar uns quartos de final em Wimbledon é um presente. Tentei aproveitar ao máximo o tempo que passei no court central. A atmosfera estava incrível.
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