This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Alcaraz lembra palavras de Luis Enrique e exulta: «Com pressão é que se vê quem são os grandes»

Carlos Alcaraz continua na luta pela defesa do seu título em Roland Garros e, este domingo, deu mais um passo depois de deixar para trás Ben Shelton e avançar para os quartos de final.
Foi mais uma barreira superada, algo que deixa o espanhol satisfeito, até pela forma como foi capaz de superar as adversidades que apareceram pelo caminho.
IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO SET
Era muito importante vencer esse primeiro set. Foi muito renhido. Ele teve set points. Podia ter ganho o set, por isso teria sido ainda mais duro se o tivesse perdido. Mas fiquei muito contente por continuar assim depois desse primeiro set tão duro, por ter feito um grande jogo, a um grande nível e por conseguir a vitória em quatro sets.
CONFIANTE PARA O QUE FALTA
Acho que tudo está a ir na direção certa. Hoje estive muito concentrado e tentei mostrar o meu bom ténis, jogando de forma agressiva e batendo bem na bola. No início foi-me difícil jogar a esse nível. Tentei jogar de forma mais sólida do que agressiva. Provavelmente cometi erros tolos que me obrigaram a arriscar sempre. Encontrei o caminho certo durante o encontro. Tentei manter-me nessa direção, mas sim, o ténis é assim. Numa ronda jogas contra um adversário e na seguinte contra um completamente diferente, por isso tens de te adaptar ao estilo de jogo do oponente. Acima de tudo, tento focar-me sempre em mim próprio.
LIDAR COM A PRESSÃO, INSPIRADO EM LUIS ENRIQUE
Identifico-me com o que disse o Luis Enrique. É verdade que nós, tenistas, podemos sentir pressão mais vezes ao longo de um jogo ou de um torneio. É nos momentos de pressão que se vê quem são os grandes desportistas, conforme a forma como se lida com ela. No fim, essa é a grande diferença entre um grande atleta e um bom atleta. E repito sempre a mim mesmo que nesses momentos é preciso dar um extra, dar algo mais e sem medo.
SEMPRE A QUERER EVOLUIR
Estou sempre a aprender. Uma das coisas que gostaria de melhorar é a consistência, mas temos mantido um nível alto durante muito tempo e procurado soluções quando as coisas não correm bem, em vez de me irritar e deixar de pensar. E isso é algo que fui aprendendo com o tempo. Tenho 22 anos e já era altura de amadurecer um pouco, e o bom é que tenho isso bem claro. Este ano dei um passo em frente na força mental e espero continuar a dar pequenos passos nesse aspeto. Mas, neste torneio, já consegui ultrapassar situações complicadas de uma forma muito positiva.
PENSAMENTOS NEGATIVOS
Num encontro como o de hoje, com três horas e meia, há tempo para muitos pensamentos. Houve momentos em que as coisas não me correram bem, a minha cabeça ficou irritada e vieram pensamentos negativos. O bom é que tento não deixar que durem muito tempo. No fim de contas, a linguagem corporal e falar positivamente contigo próprio ajuda muito a ultrapassar situações difíceis. É muito importante e tento fazê-lo em todos os momentos. No jogo de hoje houve um pouco de tudo — momentos maus na minha cabeça e no meu jogo — mas estou contente por esses momentos não terem durado muito e por ter conseguido afastá-los, substituindo-os por pensamentos positivos durante grande parte do jogo.
- Categorias:
- ATP World Tour
- Roland Garros