Pegula não cala revolta: «Todos os anos é igual, nunca há igualdade»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 1, 2025

Jessica Pegula está a caminhar de forma sustentada em mais uma edição de Roland Garros, já com uma vaga nos oitavos-de-final, onde vai defrontar a francesa Lois Boisson. Mas a norte-americana, número três do Mundo, não cala a sua revolta em relação às desigualdades que considera que continuam a existir, por exemplo no facto de não haver encontros femininos nas sessões noturnas do Grand Slam francês.

“Todos os anos é igual, nunca há igualdade, não sei o que dizer mais. Parece que não querem saber, não querem mudar nada, então estou de acordo com a Ons. Tudo devia ser mais justo. Somos um evento que se supõe ser igualitário, todos os Grand Slams são. Porque não nos dão mais oportunidades? É como bater com a cabeça na parede, falamos disto há quatro anos, uma eternidade, mas nunca houve igualdade. Fico feliz por falar do tema, sempre lutei para que haja igualdade, luto pelas mulheres no geral. Mostrámos que merecemos as mesmas oportunidades, mas simplesmente não nos ouvem. Se não querem responder, vai continuar sem acontecer nada”, lamentou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt