Medvedev e a necessidade de evoluir: «Sou muito resistente à mudança»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 27, 2025

Daniil Medvedev fez uma exibição quase totalmente isenta de erros diante de Giovanni Mpetshi Perricard para garantir o apuramento para os quartos-de-final do ATP 500 do Dubai. O russo não escondeu a felicidade pelo nível atingido frente ao perigoso tenista francês.

“Sinceramente, muito melhor do que na primeira ronda. Senti que as minhas pancadas estavam realmente boas, não há muito a dizer. O plano era ser muito sólido com o serviço e consegui. E quando houvesse uma troca de bolas desde a linha de fundo em que ele não estivesse na rede ou com uma bola fácil, ganhar tantos pontos quanto possível. Acho que ganhei uns 95% deles. Então estou muito contente com o meu nível e com vontade de continuar”, apontou o russo.

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Medvedev admitiu ainda que precisa de ir mudando o seu ténis com a realidade dos dias de hoje. “Sem dúvida sou mais reticente à mudança, especialmente por ter chegado ao topo do meu jogo. Fi-lo um par de vezes. Ficas com medo de mudar. Mas, ao mesmo tempo, precisas de o fazer. É preciso equilibrar. Se de repente mudas tudo, não vai funcionar tão bem. É um processo de ir passo a passo e eu sinto que o estou sempre a fazer. Na realidade, ao longo da minha carreira tenho mudado. Talvez me arrependa depois, mas há coisas que continuo a fazer. Então até gosto, embora seja muito resistente à mudança”, admitiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt