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Osaka: «Choro muito mais agora do que quando ganhava Grand Slams»
Naomi Osaka entrou no US Open com uma grande vitória frente a Jelena Ostapenko e mostrou que quem sabe nunca esquece, independentemente do tempo que passa.
Esta foi uma das melhores vitórias desde que a antiga número um mundial voltou à competição e, em conferência de imprensa, a nipónica não escondeu a importância que este triunfo pode ter para o futuro.
MOTIVAÇÃO CONTRA AS MELHORES DO MUNDO
Não estou segura se é motivação ou se sinto que não tenho outra opção a não ser jogar bem. Depois liberto-me das expetativas e da pressão que ponho em mim mesma. Aconteça o que acontecer, o ténis vai continuar a ser bom, perca ou ganhe. Essa é a minha maneira de pensar quando jogo contra cabeças-de-série.
EMOÇÃO APÓS VENCER
Estive tão emocionada exatamente neste court, talvez no meu primeiro US Open quando joguei contra a Sabalenka nos oitavos de final. Lembro-me de chorar muito depois porque tinha essa barreira de não superar os oitavos ou quartos. E grandioso porque chorei muito mais agora do que quando ganhei Grand Slams.
MOTIVOS DAS LÁGRIMAS
É uma combinação de muitas coisas diferentes. Cresci aqui, por isso, ver as crianças, lembrar-me da minha filha, ver essas crianças que vêm aqui vêm-me jogar aqui, lembra-me que eu também fui uma criança há muito tempo. Isso emocionou-me muito. Também me lembro de ver a Coco a jogar as meias-finais, eu estava entre o público e não sabia se ia jogar outra vez a esse nível. Por isso, jogar contra a Ostapenko que é uma grande jogadora e ganhar o encontro significa muito para mim.
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