Lenda do ténis suíço sem dúvidas: «Federer foi quem teve mais influência no ténis»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 19, 2024

Marc Rosset conquistou um lugar no Olimpo do ténis suíço quando conquistou a medalha de ouro olímpica no torneio de singulares em 1992. O galardão que ficou a faltar à condecorada carreira de Roger Federer. Ora, o antigo número 9 do ranking ATP lembra, em tom de brincadeira, que essa foi uma combinação entre os dois.

“Tínhamos um acordo. Quando ganhei os Jogos Olímpicos disse-lhe que ele podia ganhar tudo menos os Jogos! Agora a sério, foi uma pena que não o tivesse alcançado. Gostava que ele tivesse ganho os de 2012 em Londres. Teria sido mesmo 20 ano depois do meu maior êxito, era bonito partilhar isso com ele. Não sou o tipo de pessoa que prefere ser o único a ganhar o ouro”, destacou ao Tennis Magazin.

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Por outro lado, Rosset não fugiu à pergunta sobre quem é o melhor de sempre. “Tudo depende do que significa ser o melhor. Se olharmos para o número de Grand Slams, Nadal e Djokovic são os melhores. Mas Federer foi quem teve mais influência no ténis. Muito do que constitui este desporto, como a atenção ao prize money, devemos ao Roger. No basquetebol houve um antes e um depois de Michael Jordan. As pessoas que amam Federer asseguram que ele é o GOAT, mas os que adoram o Novak vão dizer que é o Novak. E quem é do Nadal dirá que ele ganhou tudo”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt