Andreeva e a chave do sucesso: «Faço um plano com a minha treinadora mas esqueço tudo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 6, 2024

Mirra Andreeva pode ter apenas 17 anos, mas está nas meias-finais de Roland Garros e com pleno direito de sonhar. A jovem russa bateu Aryna Sabalenka e agora vai defrontar Jasmine Paolini, sendo que deu a chave do sucesso, algo que é muito própria dela.

“Diria que jogo sempre como quero. Faço um plano com a minha treinadora, mas depois esqueço tudo e quando jogo não tenho nada na cabeça. Diria que a minha fortaleza é essa, que jogo como quero e faço o que quero, pode ser que me ajude”, atirou.

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Andreeva desenvolveu esta ideia de forma curiosa. “Antes do encontro estava muito nervosa e só queria ganhar mais jogos do que em Madrid. Depois de perder o primeiro set no tie-break pensei que tinha de levar ao terceiro. Então fui ponto a ponto. No início não acreditava porque a Aryna tem muita experiência, dois Grand Slams, é uma grande jogadora e muito agressiva. Então só pensei em tentar. Quando ganhei o segundo set e estava break acima no terceiro pensei que estava cada vez mais próxima de ganhar, mas mal pensei isso perdi o meu serviço e fiquei em desvantagem. Disse a mim mesma para não pensar mais nisso e só jogar. Desliguei a minha mente e continuei a jogar”, confessou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt