Tsitsipas e a saída do top 10: «Já era um CEO e voltei a ser um empregado»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Maio 9, 2024

Stefanos Tsitsipas era o tenista no ativo há mais semanas no top 10, antes de sair dessa elite neste início de temporada. Algo que custou muito ao grego, como o próprio admitiu, antes de regressar pela porta grande, ao conquistar Monte-Carlo pela terceira vez. Agora é o número oito do ranking ATP à entrada para o Masters 1000 de Roma.

“Se viram quão emocionado estava em Monte-Carlo entendem o que significou para mim. Sair do top 10 foi estranho. Primeiro sentes-se como CEO de uma empresa e de repente voltas a ser um empregado. O top 10 é um clube exclusivo e percebes o seu valor que não estás lá. É verdade que é só um número mas para os tenistas significa muito. Espero poder fazer ainda mais e estar no top 5. Só tenho uma carreira e quero aproveitá-la ao máximo”, comentou.

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Questionado sobre se sente que chegou a hora de ganhar Roland Garros, o antigo finalista foi sincero. “Digamos que sim, mas começo a ver-me como um potencial campeão quando chego às meias-finais. Aí começo a ter possibilidades de alcançar o meu sonho. Mas primeiro há muitos adversários competitivos e acredito no encontro a encontro, que não é uma frase feita e penso que isso também se aplica a campeões como Nadal”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt