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Brooksby foi suspenso por falhar controlo antidoping mas estava no quarto do hotel
Jenson Brooksby ficou revoltado com a suspensão de 18 meses que o deixa afastado do ténis até 2025. O norte-americano falhou três testes antidoping e recebeu esta punição — equivalente à de Mikael Ymer, que acabou por terminar a carreira –, mas não se conforma e garante que se trata de uma injustiça.
“Estou muito dececionado ao saber que me suspenderam por 18 meses por falhar três testes. Nunca na minha vida consumir nenhuma substância proibida e fui honesto com a ITIA durante todo o meu caso. Sei que é minha responsabilidade, vou aprender e crescer. Aceito que dois dos testes falhei por minha culpa, mas mantenho que o de 4 de junho de 2022 devia deixar-se de lado”, começou por escrever nas redes sociais.
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Brooksby explica tudo. “Nesse dia estive no meu quarto de hotel durante todo o período de teste de uma hora. O quarto foi reservado na primeira parte da estadia em nome do meu fisioterapeuta que estava comigo porque a ATP não me deu habitação até 4 de junho. A partir do dia 4, o quarto estava no meu nome. Por alguma razão, na manhã do dia 4, o hotel disse ao Controlo de Doping que ainda não meu tinha registado, mas mostraram o número do meu quarto. Mesmo com essa informação, nunca pediram ao hotel para me ligar, pelo que não sabia que tinha de fazer um teste”, garantiu.
E o norte-americana remata de forma peremptória, prometendo ir até às últimas instâncias. “O Controlo de Doping ligou-me para o telemóvel, que estava no silêncio, nos últimos quatro minutos do período do teste. Se tivessem ligado para o quarto do hotel, mesmo que só uma vez, teriam feito o teste porque eu estava acordado e não tinha nada a esconder. Tenho a intenção de recorrer para o TAD. Lutei com lesões durante quase um ano e infelizmente o meu regresso ao desporto que amo vai atrasar-se um pouco mais. Mas vou voltar”, sublinhou.
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