Rune aplaude diferenças: «Se fôssemos todos iguais seria aborrecido»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Maio 28, 2023

Holger Rune entra em Roland Garros como um dos candidatos a alcançar algo especial. O jovem dinamarquês chega confiante da sua caminhada nos torneios de terra batida esta temporada, com várias grandes vitórias alcançadas. Agora, tem os olhos postos em Paris, sempre com a sua intensidade característica.

“É um equilíbrio delicado. As pessoas olham para isto de formas diferentes, respeito isso, mas cada um é diferente no court. Cada um joga de forma diferente e isso faz parte do jogo. Se fôssemos todos iguais seria aborrecido, então gosto da variedade. Hoje em dia todos os jogadores são muito potentes na linha de fundo e ficam lá muito tempo. Misturar estilos de jogo é muito eficaz”, sustentou.

Rune foi alvo ainda de uma questão curiosa. Tendo em conta que cometeu a proeza de derrotar Novak Djokovic em Roma, afinal, o que é preciso para levar a melhor diante do sérvio, atual número três do ranking mundial?

“É preciso muita coisa! Não é fácil, garanto. Há que trabalhar muito. Se deixas de fazer um trabalho duro, estás acabado. Tens de ser capaz de manter o nível alto cada vez que vais para o court. Por exemplo, treinei com Rublev. Mantive bem o meu nível no primeiro set, mas baixei um pouco o ritmo e ele matou-me. Tens de ser capaz de te manter no topo e subir se for preciso”, resumiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt